O ar puro, sem riscos e com extrema qualidade é um direito do ser humano e, também, para que se tenha um futuro muito melhor, precisamos nos preocupar com o ar que respiramos. E a publicação da ISO 16890 – Filtros de ar para ventilação em geral pela International Organization for Standardization (ISO) tem justamente essa finalidade.
Afinal, essa norma define os procedimentos de testes e os sistemas de classificação para os filtros de ar que são utilizados nos equipamentos responsáveis por realizar o tratamento do ar baseados nos tamanhos de partículas estudados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
As consequências da poeira fina, presente no ar, são evidentes. De acordo com a OMS no ano de 2007 mais de 7 Milhões de pessoas morreram no mundo todo em decorrência de doenças respiratórias ligadas a má qualidade do ar.
Sendo assim, fica ainda mais evidente a extrema necessidade de se contar com sistemas de filtragem no ar-condicionado que façam a separação da poeira fina do ar exterior. Essa é uma contribuição importantíssima para a manutenção da boa saúde das pessoas.
Considerando os estudos realizados pela OMS desde 2005 a nova ISO 16890 traz uma correlação dos tamanhos de particulado mais prejudiciais a saúde humana com as eficiências de filtragem dos filtros.
As partículas de PM 10 podem chegar até as traqueias por meio do canal nasal do indivíduo. Já aquelas de PM 2,5 podem atingir os brônquios, bronquíolos e os alvéolos.
E as ultrafinas, com diâmetro menor a 0,1 μm podem entrar até no tecido pulmonar e atingir a corrente sanguínea das pessoas causando vários problemas que podem chegar a um AVC. A consequência de tudo isso? Comprometimento da saúde e do bem-estar.
A gravidade pode variar de acordo com o nível de penetração e o tamanho das partículas.
As doenças ocasionadas podem ser inofensivas, como irritação e inflamação das mucosas, entre outras, como também podem ocasionar alterações da função reguladora do sistema nervoso do indivíduo.