As classificações especificadas acima são definidas justamente para determinar os níveis de filtragem de cada filtro e assim em projeto, escolher as etapas de filtração. Abaixo elucidaremos passo a passo esses níveis.
Filtros grossos (G0 a G4)
Os filtros grossos, podem ser encontrados em vários formatos construtivos como mantas, emoldurados ou tipo bolsa. Esses filtros possuem capacidade de retenção de particulado grande, ou seja, partículas acima de 7µm. Normalmente são instalados em captações de ar ambiente onde há grande volume de particulado presente no ar.
Em sistemas onde o equipamento possui um trocador de calor ou serpentina, servem como uma barreira de proteção para que as partículas grandes não comprometam o desempenho desse componente.
Filtros médios e finos (M5, M6, F7, F8, F9)
Os filtros médios e finos possuem grande variedade de modelos, formas construtivas e materiais filtrantes como emoldurado, tipo bolsa, rígido em cunha e painel.
São filtros para filtragem de partículas acima de 0,4µm com eficiência de filtragem que variam entre 40% e 95% dependendo da classe e modelo escolhido.
Esses filtros podem ser utilizados em sistemas de filtragem única ou modulares. Quando utilizados como filtragem intermediária ou final são alocados após o ventilador de insuflamento.
Filtros EPA, HEPA e ULPA
São os chamados filtros de alta eficiência ou absolutos. São projetados para filtragem de partículas abaixo de 0,3µm e possuem alto valor de aquisição.
Podem ser instalados em sistemas de ar-condicionado, caixas terminais ou Fan filter units como o último estágio de filtragem. De acordo com a EN1822 filtros HEPA e ULPA necessitam ser testados individualmente para vazamento e eficiência.
Por conter meio filtrante em papel de microfibra de vidro são frágeis e podem ser danificados com facilidade em campo. Já é possível encontrar filtros em membrana que possui maior resistência e 50% menos perda de pressão inicial.